Nós mulheres gordas, podemos ser o que quisermos, somos maravilhosas.

Por Laura Rubia

Chamo atenção para a cobrança do corpo perfeito, pesquisas mostram que nossos adolescentes sofrem com a autoestima baixa, a busca pela perfeição tem levado muitos jovens a um universo de doenças advindas de dietas malucas, a bulimia, a anorexia, ou seja, um adoecimento que só acontece porque se busca pelo corpo ideal numa sociedade de diversidades de corpos. A adolescência é uma fase de grandes conflitos, e enfrentar a gordofobia nessa fase, é cruel e desumano. O preconceito pode ser o motivo de várias complicações emocionais.

Cabe a nós, lutarmos diariamente contra esses preconceitos, seja no ambiente de trabalho, escolar ou religioso, nas relações sociais, principalmente entre crianças e adolescentes, orientando-as desde cedo, a não naturalizar o comportamento gordofóbico , e sobretudo, não reproduzi-lo. O preconceito existe e está presente no dia a dia de milhões de pessoas gordas. Por isso, é fundamental enfrentar, coibir e se educar para banir esse preconceito da sociedade. Meu corpo é político e eu não aceito toda essa pressão estética, padrões de beleza inalcançáveis e, principalmente, o machismo a que tentam me submeter. Nós mulheres gordas, podemos ser o que quisermos, somos maravilhosas.


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