Culto “Mulheres na Luz” 12 13/12/2020

Veja como foi o culto:

https://fb.watch/2sHfPtWNq5/

Orientações gerais: -microfone – pedimos que antes de iniciarmos o culto vocês já preparem seu pão, vinho, suco ou água para a Ceia do Amor Ágape

BOAS-VINDAS / INTRODUÇÃO: Cida EIG BH

Bom dia! Sou Cida da EIG BH. Bem-vindas e bem-vindes que todas e todes possam sentir-se acolhidas e acolhides neste último culto do ano! Nos reunimos mais uma vez em comunidade de fé de forma virtual, superando os desafios que a pandemia nos impõe. Este é o nosso décimo culto online de espiritualidade feminista, dirigidos por mulheres, o qual nominamos “Culto Mulheres na Luz”. Antes acontecia presencialmente no segundo domingo do mês, na Igreja Metodista da Luz, região central da cidade de São Paulo, na qual a pastora é a Eliad, que tbm é ativista do coletivo EIG – Evangélicas pela Igualdade de Gênero.

Chegamos a este último encontro virtual de espiritualidade feministacom a certeza de que o desafio que a pandemia nos impôs, de nos adaptarmos a este novo modelo virtual foi vencido. Vencido de forma conjunta, alinhada, acorpada. Sim, este acorpamento virtual foi para nós um grande presente, motivo de gratidão à Rua de Deus pois pudemos nos encontrar com pessoas de diversas regiões do Brasil, já que a EIG está presente em vários estados: EIG RJ; EIG BH; EIG GO; EIG SP; EIG Bahia; EIG Paraíba; EIG Pernambuco; EIG ES; EIG PR e EIG Norte.

É dezembro, mês em que as esperanças se renovam para nós cristãs e cristãos pois o que tinha sido anunciado pelos profetas tornou-se realidade. O menino preto de Nazaré nasceu! A Palavra se tornou um ser humano e veio morar no meio de nós, cheio de graça e de verdade. O mundo pôde conhecer esse menino – Jesus! Este é o motivo por que nós, mesmo em meio a uma crise pandêmica, podemos esperançar e festejar, está chegando o Natal. Este é o verdadeiro motivo pela qual nos reunimos em culto, Jesus VIVE, Ele nasceu para todas, todos e todes nós, e este nascimento aconteceu para o nosso bem, pois a Escritura Sagrada não afirma apenas: Cristo nasceu, mas diz: nasceu para vocês. Também não afirma apenas: eu anuncio uma alegria, mas diz: eu anuncio uma alegria para vocês.

Portanto, dedicamos este encontro de espiritualidade feminista à Ruah de Deus, que revelouSeu rosto de menino negro ao mundo, quando nasceu em Belém. O mundo viu a sua glória. Jesus morou no meio de nós se revelando neste mistério singular.

Dedicamos este culto a este Deus, que é Pai, mas também é Deusa-Mãe, Útero Originário fecundo de tudo quanto existe, força criadora e criativa de tudo que há de belo, presente como Ruah, sim essa palavra feminina presente no relato da criação, “ela, a Ruah pairava sobre as águas”: por isso a tratamos como útero originário fecundo de tudo quanto existe; a Ruah fecunda, gesta neste grande ventre cósmico.

Queremos adorar juntas e juntes à Ruah de Deus que é alento, sopro, vento, respiração, força, fogo, Deusa mãe, outra face de Deus. Celebremos e rememoremos a força amorosa deste Deus que, em uma manhã como esta, quando o mundo já não esperava nada, se manifestou salvificamente em criança recém-nascida anunciando que Ele/Ela estava em nosso meio e que era um de nós.

Queremos neste culto, anunciar a graça do Altíssimo que se manifesta em amor, Daquele que anunciou: Deixo-vos minha paz. Minha paz vos dou. Queremos anunciar esta paz que é diferente da paz do mundo.A paz de Jesus está intrinsicamente ligada à justiça, na carta aos Romanos cap. 14 diz que seu reino é de justiça, paz e alegria da Ruah Santa, e hoje profetizamos com o profeta Isaías (cap.32) “O fruto da justiça será a paz; e a obra da justiça proporcionará tranquilidade e segurança eternas”, inclusive em nossas relações inter-pessoais.

Hoje é dia de reafirmarmos juntas: Porque Jesus nasceu, pode haver reconciliação entre nós e nós com a nossa casa comum, nosso planeta, e suas riquezas que nos dá a vida – águas, florestas, e toda diversidade de vidas interligadas. É dia de desejar essa paz uns aos outros, de agradecer por mais este Natal que vem chegando.

Obrigada Ruah por mais uma vez podermos revisar nossa vida e dar a ela um rumo orientado pela estrela que nos conduz a Jesus. Obrigada por não nos deixar sós. Obrigada porque vens e estás no meio de nós.

Celebramos Tua criação, tua vida, tua morte e ressurreição divina Ruah, celebramos teu interesse por nós, celebramos hoje o afeto, a partilha da vida, a alegria da comunhão, celebramos a vida dessa criança negra, periférica, que veio ensinar o povo e os povos a não mais desprezar, classificar, perseguir, diminuir, rejeitar, humilhar. Com Jesus, temos a possibilidade de se ter paz!”. Que boa notícia! Que notícia boa! Louvado seja divina Ruah.

Juntas e irmanadas, seremos conduzidas pela nossa querida pastora, irmã e amiga de caminhada, pastora Wall Moraes, a refletirmos sobre a vida de Priscila, encerrando assim nosso ciclo de estudos sobre as mulheres em Atos dos Apóstolos. Prepare também o pão,vinho, suco ou água pois a pastora Eliad irá nos conduzir durante a ceia.

Além disso, queremos juntas, voltar ao passado distante e buscar refletir um pouquinho sobre outras lógicas sociais. Entendendo que o individualismo exacerbado nos foi imposto pela tal “modernidade” imposta pela colonialidade.

Representadas por nossas irmãs pretas, queremos resgatar um pouquinho sobre a imposição da dissociação das relações sociais,de afeto e de partilha na vida de nós mulheres e assim resgatarmos nossas relações comunitárias, mesmo com distanciamentos físicos. Afinal, o ano se encerra e, em meio à pandemia, precisaremos seguir, seguir lutando, seguir vigiando, seguir nos cuidando, mas de que maneira? Sozinhas ou acompanhadas? Não é querida irmã Mônica da EIG SP?

CONTEXTUALIZAÇÃO:Mônica EIG SP

Sim irmã Cida, precisamos seguir, 2021 está chegando, mas não queremos seguir sozinhas não, diante dessa nova e momentânea dinâmica social de isolamento e distanciamento, é preciso nos reportarmos a uma lógica de vida que nos provoque ainda mais a valorizarmos a comunhão, os laços de amizade, a ajuda mútua, o companheirismo, e o compartilhar de saberes entre nós, mulheres.

Nos reportamos aqui à feminista Silvia Federici, em seu texto: Mulheres e caça às bruxas que disse: “as amizades femininas foram um dos alvos da caça às bruxas, na medida em que, no desenrolar dos julgamentos, as mulheres acusadas foram forçadas, sob tortura, a denunciar umas às outras, amigas entregando amigas, filhas entregando mães. Portanto, não esteja só em 2021. Procure suas aliadas, amigas, irmãs, dê afeto, atenção, dê voz e ouvidos. Sem julgamentos prévios, continuamente refutando os condicionamentos da cultura machista que nos cerca e que nos é imposta.

Encerrar este ano no exercício do esperançaratravés do olhar comunal e aplicar esta lógica nas relações humanas para 2021 é nosso desafio. Lembremo-nos que nas experiências de diversos povos na Ásia, África, Caribe, nas sociedades Maia e Inca, e entre várias etnias indígenas encontramos outra lógica para a compreensão e valoração da vida e do trabalho: a lógica do trabalhar-festar, que nos ensina a preservação de um modo de vida de natureza comunitária, solidária e mediada por relações horizontais entre os indivíduos.

No passado, os trabalhos coletivos eram espontâneos ou solicitados e utilizados em inúmeras atividades rurais e urbanas ganhavam contorno específico em cada região e diante das demandas cotidianas e urgentes da vida. No contexto urbano/industrial onde a lógica do trabalho recai sobre a economia idolátrica de mercado e a exacerbação do individualismo, atuar na órbita do trabalhar-festar é um ato de resistência. É uma lógica de vida que nos convida a seguir trabalhando pelas nossas causas sem nos esquecermos dos aspectos lúdicos de nossa existência e caminhada: a partilha do sorrir e do bolinho com afeto, de um café caprichado compartilhado, do canto da resistência e da indignação ao lado da promoção da alegria em nossos encontros mesmo que provisoriamente on-line.

Por mais que seja difícil, vamos nos cuidar, vamos nos acorpar, vamos no irmanar! Orar umas pelas outras, por nossos filhos, filhas, mães, amigas, parentes.  E sempre que possível, festejar. Como EIG, a nossa alegria é uma ferramenta contra-hegemônica na luta contra a opressão de gênero, raça e classe. Festejemos a luta da vida e PELAS VIDAS, assim como fizemos na última quinta-feira, dia 10 de dezembro, onde comemoramos o Dia internacional dos Direitos Humanos e celebramos pelas 266 formandas do Curso de Escuta Ativa e Empática oferecido pela EIG na Campanha: Mulher, vai tudo bem contigo?

Dia 10 de dezembro de 2020 foi preciso reafirmar irmãs, que são Direitos Humanos o direito à vida, à liberdade, à dignidade, à defesa e à saúde, entre outros, independentemente de nacionalidade, sexo, etnia, religião, língua, opinião política ou qualquer outro critério desse tipo. No Brasil, de acordo com o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública,teve quase 5 mil mortes violentas de crianças e adolescentes em 2019, sendo que 75% eram negros.Diante desse sofrimento pela perda dos filhos e filhas, que nós Mulheres Evangélicas, mulheres de fé e luta, unimos nossas vozes com as de todas as mulheres cujos filhos e filhas foram atingidos, foram mortos, em consequência da violência presente no cotidiano das famílias.

É preciso reafirmar irmãs, e também recordar, recordar que desde o começo do ano, 12 crianças morreram baleadas no estado do Rio de Janeiro. As duas últimas vítimas mais recentes são as primas Emilly Victoria, de 4 anos, e Rebecca Beatriz Rodriguesde 7 anos, que morreram enquanto brincavam na porta de casa, na comunidade Santo Antônio, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em 04/12/20. Um único tiro atingiu  Emilly na cabeça e Rebeca no abdômen . Emilly completaria 5 anos no dia 23 de dezembro, havia uma preparação para sua festa cujo tema era Moana mas teve sua vida ceifada. Outra vítima foi Ágatha Félix, 8 anos, em 20/09/2019 que foi atingida por tiros nas costas enquanto estava dentro de uma kombi, no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na zona norte do Rio. O disparo foi realizado por um policial militar, em serviço, que atirou de fuzil, cuja bala ricocheteou num poste de concreto, teve sua trajetória alterada, vindo a atingir a criança Ágatha Vitória Sales Felix”.          

Sim irmãs, é preciso recordar que as altas taxas de homicídio, violência contra mulher, trabalhos análogos à escravidão e miséria de grande parte da população sem acesso a recursos e serviços básicos, que hoje sucumbem com a propagação do Coronavírus são outras formas de violação de direitos e que, a população negra é a mais atingida. Hoje, no último culto do ano de 2020 queremosrecordar o nascimento do Menino Jesus Negro, que nasceu numa manjedoura, entre o povo simples, humilde, este menino Deus manifesto em corpos de crianças negras cujas vidas foram brutalmente ceifadas.

Mas não nos esqueçamos de que a Divina Ruah soprou e fez jorrar o sublime leite materno que nutriu o menino Jesus e éNele que queremos nos nutrir, é para Eleque suplicamos que renasça em nós a esperança, amor e fé!

Em memória a estes corpos ceifados, sagrados, Criados à imagem e Semelhança de Deus que passo agora para a nossa irmã Tay da EIG RIO que irá recitar um poema.

POEMA CORPOS SAGRADOS: Tay EIG RIO

Este é meu corpo, poema da teóloga Negra Silvia Regina de Lima.

O presente e o passado se encontram em meu corpo, em nossos corpos. A dor e as vidas tiradas também estão em nós. Fazemos parte de uma história de abusos e violências, em uma terra invadida, ocupada, colonizada, onde fomos nomeadas a partir do olhar do “outro-colonizador-agressor”. Humanas sem direitos!

Violência que fere, quebra e mata o corpo, dilacera a alma, apaga a memória, bloqueia o pensamento, transforma nossos sonhos em pesadelos. Violência física, violência simbólica, endossada por fundamentalismos religiosos.

O Deus proclamado nos púlpitos, anunciado nas praças, invocado nas sessões das Assembleias Legislativas dos Senados e Congressos é um deus violento, forte como “homens fortes”, criado à imagem e semelhança do patriarcado.

É um Deus legislador que justifica a violência contra a mulher, ameaça nossos direitos, se satisfaz com o nosso sacrifício diário – dizem que ele nos criou para isso.

Esse Deus do patriarcado se alimenta do sangue derramado por nossos corpos todos os dias.

Os fundamentalismos religiosos justificam, apoiam e reproduzem a imagem do deus patriarcal. É um fundamentalismo político-religioso, onde os direitos das mulheres – direito de decidir, direito a ter direitos, direito à felicidade, gozo, prazer, vida com dignidade – são negociados.

Vozes alternativas? Teologias, igrejas, espaços religiosos comprometidos com os direitos e a não violência contra as mulheres? Onde estão?

Profetismos sufocados, gritos silenciados, poucas vozes são ouvidas.

Nós nos ouvimos!

Da nossa dor e indignação, fazemos ressoar a nossa voz e a de quem já não está.

Transformamos a fé em princípio de resistência, em lugar de afirmação de direitos, de resgate da dignidade, como filhas, irmãs e amigas da Divindade que nos habita.

Continuamos acompanhadas pela ancestralidade que nos impulsiona e nos fortalece, curando feridas, cuidando de cicatrizes, defendendo a vida, umas das outras.

Divindades que trazem a brisa suave que refresca o cansaço da luta, mas também o vento forte que desmorona estruturas e provoca transformações.

Organizadas em redes, tecendo novas relações, levantando-nos em defesa de nossas vidas, de nossos territórios, do território-corpo que somos.

Mulheres habitadas por nossas memórias, por divindades rebeldes e insubordinadas, mulheres com poder. Nos descobrimos em ação conjunta de uma fé libertadora, unidas a outras mulheres que, de diversos lugares, alimentam o mesmo compromisso, inspiração e conspiração por uma sociedade onde a vida das mulheres não mais esteja ameaçada.

Queremos uma sociedade onde estejamos livres da pandemia da violência cotidiana. Defendemos o direito de viver sem medo, em liberdade, com dignidade. E assim juntas estar, incomodar, transformar!

Passo agora para nossa irmã Simony da EIG SP que fará a leitura no texto bíblico que refletiremos nesta manhã.

LEITURA DO TEXTO BÍBLICO: Simony EIG SP

Como nossa irmã Cida da EIG BH já comentou, hoje encerramos o ciclo de estudos sobre as mulheres em Atos com a vida de Priscila, uma das grandes propagadoras do evangelho em Roma. Gostaria que vocês abrissem comigo as suas bíblias em Atos 18 dos versos 1 ao 3 e logo o verso 26:

“Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto.

Ali, encontrou um judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia ordenado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo foi vê-los

e, uma vez que tinham a mesma profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. (Atos 18:1-3)

Logo, Paulo começou a falar corajosamente na sinagoga. Quando Priscila e Áqüila o ouviram, convidaram-no para ir à sua casa e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus. (Atos 18:26)

Passo agora para a irmã Priscila da EIG SP que irá conduzir o momento do louvor.

LOUVOR:Priscila EIG SP

  • Após o louvor, Priscila apresenta a pastora Wal Moraes: Pastora Wall é nossa irmã e parceira EIG, co-pastora na Igreja Cristã de Brasília, licenciada em Teologia, Presidenta da Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil no Distrito Federal, Ativista do Movimento Social Negro e também do MOSMEB – Movimento Social Mulheres Evangélicas do Brasil.
  • Priscila ora pela pastora Wall

PREGAÇÃO:Pastora Wall

Após término da pregação a pastora passa a palavra para a pastora Eliad da igreja Metodista da Luz que irá ministrar a Santa Ceia.

CEIA:Pastora Eliad

Obrigada pastora Wall pela palavra, que nossos corações possam continuar a arder e que estejamos cada vez mais irmanadas.

Ceia do amor Ágape

Oração Intercessória / Oração livre: Natal, Ano Novo, pandemia e contexto de violência para com nossos irmãos e irmãs negros, mulheres, etc.

Pastora Eliad passa agora para a menina Ester, filhinha da nossa irmã Flávia da EIG GO. Ester irá nos abençoar com uma linda poesia.

POESIA: Ester EIG GO

Olá eu sou a Ester, filha da Flávia da EIG GO e gostaria que vocês recebessem essa poesia como um presente de Natal para vocês!

Sou feita de retalhos

Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma.

Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou.

Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior…

Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade…

Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa.

E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também.

E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados…

Haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma.

Portanto, obrigada a cada um de vocês, que fazem parte da minha vida e que me permitem engrandecer minha história com os retalhos deixados em mim. Que eu também possa deixar pedacinhos de mim pelos caminhos e que eles possam ser parte das suas histórias.

E que assim, de retalho em retalho, possamos nos tornar, um dia, um imenso bordado de “nós”. (escrito por Cris Pizziment)

Muito obrigada, passo agora para a Tay da EIG Rio de Janeiro para o momento dos informes

MOMENTO PASTORAL – INFORMES: Tay EIG Rio

Gratidão Ester! Que lindo presente de Natal você nos deu!

Estou aqui lembrando do provérbio africano que diz: Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caça seguirão glorificando o caçador.” E hoje podemos dizer que nós mulheres já estamos escrevendo nossas próprias histórias. Somos protagonistas das nossas histórias, da nossa vida e os caçadores não mais falarão por nós! Nós estamos escrevendo nossa própria história. Amém?!

Neste momento pastoral gostaríamos de dar alguns informes:

A partir da 2a quinzena de dezembro, entraremos em um período de férias e retornaremos no final de janeiro com nossa reunião de planejamento estratégico para nossa formação interna, para o 8M e a retomada do nosso ciclo de formação interno e demais pautas.

Nossa formatura do Curso de Escuta Ativa e Empática aconteceu dia 10 com o lançamento da Cartilha: Mulher vai tudo bem contigo? A cartilha já está disponível no blog da EIG e também será enviada por email para as formandas e pessoas, igrejas interessadas. Multipliquem, compartilhem este material.

Se desejar siga a EIG nas redes: Na página do Facebook, Instagram e também temos um BLOG com muito material disponibilizado. Se deseja contribuir com materiais ou participar na ministração em nossos cultos, com louvor, poemas, palavra, oração, enfim nos procure porque nossa construção é coletiva.

Bom, chegamos ao fim de mais um culto, muito obrigada por estar conosco, continuemos juntas soroalmente e dororalmente, porque a “dor e a delícia de ser mulher” nesse país patriarcal, racista desigual faz com que a dor também nos uma; mas sigamos juntas! Chamo a Pastora Eliad para nos dar a bênção trinitária das apóstolas e apóstolos.

BENÇÃO FINAL: Pastora Eliad “Que o amor de Deus pai e mãe, revelado na estrebaria e vivenciado neste Natal, o Deus de Abraão, Sara, Agar e Lídia; pela graça de Jesus que venceu a morte e fez a vida anunciada por Marias,seja em nós motivo de alegria, atitude solidária, sororal e dororal a nos esperançar -, e a comunhão da Ruah, que habita hoje entre nós esteja com todos, todas e todes desde agora e para todo sempre. Amém”.


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